terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Reflita, Pense

Livre-Arbítrio


Quando, em nossas atividades cotidianas, não nos sentimos solitários, isso indica que já perdemos completamente o contato com nós mesmos. Portanto, nessa situação, nossas vidas estão voltadas ao exterior, aos que nos circundam; dedicamos-lhes todo o nosso tempo. Vivemos em função de algo que, ao mesmo tempo, não somos nós nem os demais, na medida em que também eles não entram em contato conosco. Estamos imersos numa confusão de vozes que não se encontram. Contentamo-nos com acreditar que todos são o que aparentam ser, inclusive nós; escolhemos acreditar no mundo exterior para negar a distância entre nós e o outro, e também entre eles e si próprios. Todavia, na tentativa de entrar encontrar o outro, apenas nos tornamos também distantes de nós mesmos. Como só podemos entrar em contato com a fachada social dos demais, consideramo-nos também uma fachada. Nossas vidas resumem-se ao hiato entre abismos desconhecidos. Mesmo que sejamos nossa única verdadeira companhia, preferimos abandoná-la acreditando na linguagem. Deixamos de existir para conviver sozinhos, falando para ninguém, e com isso pensamos escapar da solidão; como dois telefones conversando entre si sem que haja pessoas por detrás. Essa é a figura que melhor ilustra a socialização humana. Resulta que vivemos do lado de fora de nós, onde não está ninguém, e achamos isso muito natural. A distância comum entre tudo nos acalma como se nos livrasse da responsabilidade de admitir que existimos. Vemos a nós próprios como uma espécie de questão filosófica abstrata e distante. Nós mesmos somos um assunto que não nos importa; o deixamos para os estudiosos. Nossa preocupação está em viver no admirável mundo oco, na realidade que acontece por cima das pessoas, nas cidades, nos bares, nos jornais. Queremos existir às avessas, numa vida exterior comum, onde nosso interior é tão desconhecido que o chamamos de livre-arbítrio.



André Díspore Cancian

29/12/2008

sábado, 6 de fevereiro de 2010

OS PORTAIS DO INFERNO SE ABREM, PARA VOCÊS...

     
        É com imensa satisfação que venho divulgar este grandioso evento organizado pelo Circus of Death. A lenda viva do Metal Negro Nacional estará disseminando o caos em terras pantaneiras no dia 10 de Abril no Cavernas bar em Cuiabá. Evento este que contará as bandas Eighteenth Angel que comemora este ano 10 anos de puro death metal e com a banda Gorempire que lança sua 2 demo Bloody Feast estas duas bandas estão fazendo parte do cast que participará do CD Tributo ao Vulcano organizado pela Violent Records "Satanic Legions - A tribute to Vulcano". Este tributo ainda tera mais 24 bandas nacionais e internacionais. Além destas duas bandas matogrossenses ainda haverá uma banda convidada para abertura do show, Copula Infame.

      Este evento é possivel graças a união de forças de bangers, bandas e organizadores que mais uma vez se unem em prol do mesmo objetivo.


      Eu estarei lá.....

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Smilinguido se revoltou...

Essa banda seria foda heim....

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Conto de Marcelo Pirani

                                                          Helena


As coisas nunca mais haviam sido as mesmas desde a morte de Helena. Nada mais fazia muita diferença. Luís não sentia mais vontade de sair, não tinha mais ânimo para fazer nada, e os poucos amigos que ainda o viam eram aqueles que insistiam em visitá-lo, mesmo que ele não parecesse gostar das visitas.

Helena fora a sua razão de viver. Sem ela, vida ou morte eram uma coisa só, um vazio insuportável. A única maneira que Luís tinha de tolerar esse vazio era anulando-se também. Se ele pudesse acreditar que ela estaria esperando do outro lado, teria tentado segui-la. No entanto, sendo um ateu fervoroso, e não estando mais exatamente vivo, ele continuava neste mundo. Dava menos trabalho do que tentar o suicídio, e algum dia a morte viria mesmo buscá-lo, então para que pressa? Não fazia diferença nenhuma, não mais.

Que tipo de esperança havia num mundo onde alguém podia ser tirado de outra pessoa daquela maneira brutal? Que sentido poderia ter a vida, se ela podia ser interrompida sem aviso, no seu próprio auge, e de forma tão absurda? Pois a morte de Helena não havia sido natural. Aliás, tinha sido o tipo mais antinatural de morte possível. Helena fora assassinada.

Como um pássaro atraído pelos faróis de um carro em alta velocidade, a mente de Luís insistia em voltar aos acontecimentos que haviam destruído sua vida tão completamente quanto o carro teria feito com o pássaro. Quantos anos fazia? Cinco? Dez? Doze? Ou mais? Para Luís, era como se fosse a noite anterior. Pior do que isso, era como se estivesse acontecendo naquele exato momento, a cada vez que ele recordava. E mesmo assim, ele não conseguia bloquear as lembranças.

Sua última conversa com Helena havia sido uma briga. Isso era o que doía mais. Eles tiveram uma discussão feia, que terminara com Luís saindo intempestivamente de casa. Se soubesse o que aconteceria em sua ausência... Mas não havia como saber, ninguém jamais espera o tipo de loucura que estava para ocorrer.

Enfim, ele havia andado sem destino certo pelas ruas, os pensamentos atropelando uns aos outros, mas todos girando em torno do mesmo tema. Helena nem mesmo negara a infidelidade, nem uma só vez. Em suas próprias palavras, “Isso é tão absurdo que eu nem vou perder tempo negando! Acredite naquilo que você quiser, Luís! E faça o que quiser a respeito, também.”

E o que ele quisera fazer a respeito? De início, pensara em conseguir um quarto de hotel, esfriar a cabeça e voltar para casa somente no dia seguinte, mas essa idéia lhe pareceu absurda depois de um tempo. Sabia que não conseguiria dormir, nem acalmar-se. E se ela estivesse dizendo a verdade? E se as coisas não fossem bem como ele imaginara? Sempre fora um homem ciumento, e mesmo assim Helena nunca havia lhe dado motivos para suspeita. Por outro lado, não seria isso por si só um motivo de suspeita?

Não havia jeito, ele pensara. Teria que voltar para casa, tentar acalmar-se e continuar a conversa com Helena, tentar ouvir seu lado da história, entender. E fora isso mesmo o que ele fizera. Voltara correndo para casa, já pronto para perdoar a esposa, pronto para aceitar qualquer história que ela quisesse contar, por mais absurda que parecesse. Qualquer coisa seria melhor do que aquela sensação de estar cometendo uma injustiça.

As lembranças de Luís perdiam sua nitidez após o momento em que chegara em casa e encontrara a porta dos fundos aberta. A última cena da qual se recordava com detalhes era o machado caído na soleira, com a lâmina recoberta de um vermelho viscoso. A partir daí, tudo era nebuloso, uma névoa rubra da qual se destacavam apenas vultos mal formados:

O sangue estava por toda parte, claro. Assim como Helena. O ataque fora de uma selvageria indescritível, e era apenas natural que a mente de Luís bloqueasse as imagens do resultado. Ele se lembrava confusamente – mas mesmo assim melhor do que gostaria – de não ter conseguido reconhecer sua esposa nos pedaços espalhados pela cozinha e em parte da sala de jantar adjacente. O resto, além de incerto, era de qualquer maneira irrelevante.

E assim havia sido sua vida nos últimos anos: um único borrão onde quase nada fazia sentido, procurando não pensar muito mas sempre lembrando-se daquela noite, e de como tudo poderia ter sido diferente se ele não houvesse sido tão ciumento, não houvesse discutido, não houvesse saído de casa daquela maneira intempestiva... na pior das hipóteses, teria sido feito em pedaços junto com Helena, e não estaria agora naquela situação deplorável.

Não que sua vida fosse difícil... pelo menos, não no sentido de dificuldades financeiras, ou físicas. Pelo contrário, tinha tudo de que precisava. Que era bem pouco, na verdade. Um teto, roupas, refeições, apenas o básico para manter seu corpo funcionando e sua mente alerta.

Nem mesmo ele sabia o porquê de manter-se assim, vivo e consciente. A única coisa que passava por sua cabeça eram flashes daquela noite maldita. A discussão violenta causada por seu ciúme, sua saída intempestiva da casa, a ronda pelas ruas com a cabeça cheia, a decisão de voltar... e então a porta entreaberta, o machado caído no mesmo lugar onde fora jogado displicentemente após servir sua função, sua esposa espalhada pela cozinha e sala de jantar... só conseguia escapar desses flashes desligando-se completamente. Ele, que fora tão ativo no passado, agora dormia a maior parte do tempo.

Poucos amigos vinham visitá-lo, e ele não se dava o trabalho de conversar com eles, ou mesmo de responder às poucas perguntas que lhe eram feitas. Na verdade, nem mesmo ouvia o que lhe diziam. Aqueles amigos eram parte de uma outra vida. Pertenciam ao círculo social de um homem ativo, sem maiores preocupações, saudável... um homem casado, não esse viúvo de agora. Um homem, até onde isso é possível, feliz.

Diziam que ele estava catatônico. Só podia haver algum engano. Até onde Luís soubesse, catatonia era a impossibilidade de perceber o mundo em volta. E ele percebia, sim, tudo o que ocorria ao seu redor. Só que nada daquilo lhe importava, nada era relevante. Nada merecia qualquer demonstração de vida de sua parte.

Ah, ele ouvia as conversas ao seu redor, sim. Via tudo o que se passava. Sabia o que falavam sobre ele, sobre seu estado, sobre as poucas chances de recuperação que tinha... se soubessem que ele poderia sair daquele aparente estado vegetativo a qualquer momento, apenas não o fazendo porque não tinha nenhum motivo para tal, os homens e mulheres uniformizados que atendiam a todas as suas necessidades certamente teriam muito menos boa vontade.

Se soubessem que ele era perfeitamente capaz de ver, ouvir e falar, talvez não lhe alimentassem mais, e ele poderia morrer de inanição. Talvez deixassem de lhe dar banho, e ele provavelmente estaria fedendo insuportavelmente em menos de uma semana. Seriam os homens e mulheres de uniforme tão cruéis a ponto de deixar que chegasse a um ponto extremo, só porque ele era fisicamente capaz? Chegariam mesmo, se soubessem que seu estado catatônico era uma opção, a jogá-lo para fora daquele lugar tranqüilo, daquele quarto tão confortável onde ele esperava um dia morrer? Não, não chegariam a tanto.

Mesmo assim, sempre é melhor estar seguro do que arrependido, portanto Luís preferia não dar nenhuma mostra de seu estado real. Deixava os homens e mulheres uniformizados acreditarem naquilo que lhes era mais conveniente. Qualquer coisa para continuar ali. E depois, não era assim tão difícil, para ele, fingir ser um vegetal. Na verdade, a diferença era praticamente nenhuma.

A única parte difícil era ter que ouvir as mentiras. Nesses momentos, ele quase traía seu segredo. Felizmente, o assunto era pouco comentado, mas de vez em quando algum amigo seu, durante uma visita, comentava com o homem ou mulher de uniforme que sempre estava presente no quarto algo sobre ser incapaz de imaginar que Luís pudesse mesmo ter feito aquilo. Ou então a conversa era entre dois uniformes, e nesses casos as palavras eram mais explícitas. Falavam sobre a discussão feroz que ele tivera com a esposa, sobre o momento em que voltara à casa, sobre o que vira ao chegar lá, sobre a selvageria do ataque, sobre impressões digitais no cabo do machado... e balançavam a cabeça, como se sentissem pena do pobre louco condenado do qual tomavam conta.

Nesses momentos, Luís quase traía seu disfarce. E sentia-se realmente capaz de matar alguém... novamente? Então olhava para as próprias mãos, como se enxergasse nelas o machado que fizera sua esposa em pedaços. Pensava no quanto a amava, e em como sentira-se magoado com a traição que tinha certeza que ela cometera...

E então, invariavelmente, sua mente recusava-se a continuar, ele caía novamente em um estado letárgico e desabava na cama. Nessas ocasiões, dormia antes mesmo de encostar a cabeça no travesseiro. E sonhava com Helena, viva e inteira em seus braços, antes de acordar novamente no inferno.

Metallica em Porto Alegre (Resenha por Rockbox)

28 de Janeiro de 2010 entra para a história como o dia em que ocorreu um dos maiores shows que o público gaúcho já pôde presenciar na cidade de Porto Alegre.
Público, fanatismo, estrutura, decibéis e empolgação em grandes proporções!

A interminável fila começava a andar no início da tarde. Devido à chuva, a produção liberou a entrada para o Parque Condor mais cedo. Por sorte, o tempo deu uma trégua durante a noite toda, sem mais pancadas.A movimentação ainda era intensa às 17h, o que não se alterou nas horas seguintes.Milhares de fãs adentravam o parque ao passo que outros milhares chegavam ao fim da tarde, liberados dos compromissos cotidianos.
A primeira impressão do local foi ótima: uma estrutura digna de um show de uma das maiores bandas ativas da história. As dimensões do palco eram impressionantes. Ao avistar a house mix, o palco e os telões, a expectativa para os shows só aumentou.

Sem atrasos, a Hibria inicia o show de abertura ainda com céu claro. O baterista Eduardo Baldo foi o primeiro a subir ao palco, seguido por Abel Camargo, Diego Kasper (guitarras), Marco Panichi (baixo) e pelo vocalista Iuri Sanson, o último a se apresentar, completando a banda e começando aquele que foi um aquecimento e tanto para a atração de fundo.O show de abertura durou aproximadamente 45 minutos, os quais a banda preencheu com uma maioria de composições de seu segundo álbum (The Skull Collectors), como Sea of Revenge, Reborn From The Ashes, The Anger Inside, Devoted to Your Fear e a faixa título.
A recepção do público foi ótima, lembrando que tratava-se de uma banda de abertura em um show de um dos nomes consagrados do heavy metal mundial – o que poderia render famigeradas vaias e rejeição. Não foi o que aconteceu com a Hibria!O quinteto conquistou o público, que vibrou com todas as músicas executadas e interagiu com Iuri em diversos momentos. ”Nosso maior show não foi no Japão…Nosso maior show está sendo aqui, nesta noite”, diz o vocalista. Após Steel Lord On Wheels a banda se despede.

O tráfego de milhares de pessoas fez com que o solo do local, ainda molhado, terminasse em pura lama. O problema poderia ter sido evitado com a mesma solução utilizada para shows em estádios. Fora isto, considero que a produção fez um grande trabalho, principalmente no que diz respeito à montagem.
Mais espera. Mais ansiedade. Às 21h30min o Metallica ainda não estava no palco. A expectativa estendeu-se por 15 minutos, até que a introdução do show, “Ecstasy Of Gold”, do filme western “The Good, The Bad and the Ugly”, começa a rodar nos telões. Lars Ulrich (bateria), Robert Trujillo (baixo), James Hetfield (guitarras/vocais) e Kirk Hammet (guitarras) surgem para os mais de 25 mil fãs, executando Creeping Death, For Whom The Bells Tolls e Ride The Lightning em sequência. Uma porrada sonora logo de cara, trazendo o que há de melhor no segundo álbum da banda.
Antes de iniciar a inesperada Memory Remains, James Hetfield efetua uma troca de guitarra – primeira de muitas – e comete uma gafe ao citar a vinda do Metallica à capital gaúcha como a primeira, esquecendo-se do show realizado em 1999 no Jockey Club. Memory Remains termina de maneira repentina, quando James introduz Fade to Black ao violão, de um nível mais alto do palco, atrás da bateria. James varia entre violão (em um pedestal) e guitarra, fazendo, em conjunto com a banda, uma execução fiel à de estúdio. “Do you feel it, Porto Alegre?”, pergunta o vocalista.


Os músicos deixam o palco rapidamente. Ouve-se o som de batimentos cardíacos. Em seguida inicia-se um momento “Death Magnetic”, no qual o Metallica toca em sequência três músicas do novo álbum: That Was Just Your Life, The End of The Line e o single The Day That Never Comes, ainda não executado na tour sul-americana.Ótimas composições que teriam funcionado melhor ao vivo se lançadas há dez anos. Foi possível identificar uma diminuição significativa nos gritos e aplausos do público durante estes quase vinte minutos.
Se os fãs queriam clássicos, o Metallica migrou imediatamente para esta área com Sad But True, em uma performance impecável.”If you want HEAVY, Metallica gives you HEAVY”, grita James. Em seguida o vocalista pergunta à plateia sobre o novo álbum “Death Magnetic”. Ao questionar quem possuía e quem gostava, só obteve respostas positivas – não se podia esperar algo diferente…Tratando-se da banda que processou o Napster, seria difícil alguém admitir o download do material em frente ao palco.A banda introduz Cyanide, que fica ótima ao vivo, ainda mais com os telões mostrando os fãs da primeira fila, cantando e gesticulando na grade, durante toda a execução.
Palco vazio novamente. Começam os fogos. Desde fogos de artifício até verdadeiras labaredas que chegam a esquentar (literalmente) o público mais próximo ao palco. Efeitos impactantes, tais como a sonoridade do Metallica. Após um pequeno show pirotécnico, James Hetfield aparece ao alto, novamente, introduzindo One, com imagens em preto e branco nos telões.Master Of Puppets, um dos momentos mais aguardados, foi uma das mais cantadas pelo público – Momento pouco comum a esta altura, pois da metade para o final os fãs já não pareciam tão animados.A reação do público foi o fator curioso desta noite: Não foi uma reação ruim, mas muito aquém do esperado, quando trata-se de uma das maiores bandas do mundo.
É difícil falar da qualidade do som em um lugar tão grande, mas nas proximidades do palco o áudio estava bom.

Após a introdução o Metallica volta ao peso com Battery, durante a qual James Hetfield deixa um pouco a desejar quanto aos vocais, mas sem causar prejuízos ao show.As labaredas ficam mais frequentes daí em diante.
James apresenta seu “amigo Kirk Hammet”, que toca uma Gibson Les Paul em um belo dedilhado que viria a anunciar Nothing Else Matters, outro ponto alto!Fechando as 15 músicas do set “normal”, a infalível Enter Sandman, sucesso absoluto do Black Album, figura no set list, deixando os fãs quase inteiramente satisfeitos.
Mas esperava-se mais do Metallica, apesar de Lars provocar, dizendo “no more, go home, go home”.Os shows desta turnê têm tido 18 músicas, sendo as últimas três um “encore” (ou “bis”), composto por uma cover e duas do primeiro álbum, “Kill’Em All”.Em Porto Alegre não foi diferente: O Metallica retornou ao palco com “Die, Die my Darling”, cover dos Misfits, e emendou Phantom Lord. James insistiu em falar sobre a “primeira vez em Porto Alegre”. Kirk Hammet percebeu o erro e sinalizou um número dois com a mão.James ainda arriscou um português, perguntando: “Estão prontos? Estão comigo?”.O final foi previsível, mas não menos divertido por esse motivo. Seek and Destroy tem sido a última música em todos os shows.James Hetfield pediu “house lights on” para este momento, para enxergar os fãs.Um set list que agradou aos “true fans” da banda, com os clássicos que levaram o Metallica ao topo.

Após o show, a banda se mantém no palco, se despedindo, jogando objetos para a platéia, fazendo piadas e mostrando ter satisfação com o que faz. Aproveitando o aniversário daquele que foi apresentado por James como “the Metallica’s president”, a banda e a equipe atiraram tortas no indivíduo e cantam parabéns com o público. O momento de descontração se estendeu.Todos os músicos falaram ao microfone, mesmo que brevemente, como Kirk e Rob, que resmungaram alguns pares de palavras. Lars foi mais sério e disse que espera que o Metallica não tenha mais de esperar onze anos para retornar a Porto Alegre.
Nós concordamos.

Set List Hibria:

Tiger Punch
Sea of Revenge
Reborn From the Ashes
Living Under Ice
The Anger Inside
Devoted to your Fear
Steel Lord On Wheels

Set List Metallica:
Creeping Death
For Whom The Bells Tolls
Ride The Lightning
The Memory Remains
Fade to Black
That Was Just Your Life
The End of The Line
The Day That Never Comes
Sad But True
Cyanide
One
Master Of Puppets
Battery
Nothing Else Matters
Enter Sandman

Encore:
Die, Die My Darling (Misfits cover)
Phantom Lord
Seek and Destroy

Resenha foi chupinhada descaradamente do site da Rockbox e as fotos do todo poderoso google imagem. ehehhehehehehe...